Foi distribuído hoje nos distritos do Porto e de Braga o seguinte comunicado da Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP:
Passam no próximo dia 20 de Março, três anos sobre a infame invasão do Iraque pelas tropas da "coligação anglo-americana". Decorre, neste momento na zona de Samarra, a operação "enxame", a maior operação militar, pelo número de homens envolvidos e pela quantidade de meios empregues, desde o início da guerra. Esta operação foi iniciada pelas tropas ocupantes com actos de guerra suja: a destruição, há poucos dias, da mesquita xiita da cúpula dourada dessa mesma cidade iraquiana, seguida da destruição de mais de uma centena de mesquitas sunitas, do assassinato de centenas de sunitas e de manobras de contra-informação militar acusando, no primeiro caso, os sunitas desse atentado e, no segundo caso, os xiitas de retaliação. O objectivo é claro, deslocar as forças da resistência da luta contra a ocupação para combates fraticidas entre crentes dos diferentes credos religiosos. A "preocupação" das forças ocupantes com a possibilidade da eclosão de uma guerra civil no Iraque não passa de propaganda a favor do início dessa mesma guerra: o seu interesse é dividir para reinar. Outro facto não menos importante e revelador do desespero dos ocupantes perante a resistência iraquiana à ocupação e a resistência dos seus próprios povos à continuação da guerra, é terem deixado cair a ideia, muito propagandeada no início, de transparência desta guerra: as notícias sobre os resultados das operações são escassas, poucas ou nenhumas imagens aparecem, toda a informação é censurada, não há jornalistas a acompanhar em permanência as tropas nem é premitida a presença de jornalistas independentes nos locais da operação.
A acompanhar esta situação, o balanço da ocupação cifra-se em mais de 82.000 presos iraquianos torturados e acusados, a maior parte sem provas, de pretença à resistência, centenas de milhar de mortos civis, milhões de famintos, uma economia destruída, dezenas de milhar de casas em escombros, uso de armas químicas proíbidas contra civis ao arredo de tratados assinados pelos próprios EUA e inúmeros outros crimes cometidos contra o povo iraquiano.
Não contentes com estes resultados os EUA, com a complacência e a conivência da UE, preparam já uma nova guerra de agressão ao Irão. Do governo português, sabujo como sempre é, só há a esperar, caso não haja uma forte oposição popular, o apoio a essa polítca. Foi assim na Jugoslávia, onde se mantêm ainda tropas portuguesas de ocupação, foi assim no Afeganistão, onde foi reforçada há pouco a presença militar portuguesa. O novo presidente já deu o mote: no que diz respeito à política externa o que há a reforçar é o "eixo-atlântico". Todos sabemos o que isso significa em termos de submissão e alinhamento activo com os interesses do imperialismo americano.
Resta-nos, pois, lutar.
GUERRA DO POVO À GUERRA IMPERIALISTA!
OS POVOS VENCERÃO!
NÃO À GUERRA DE AGRESSÃO!
Org. Regional do Norte do PCTP/MRPP
19 de Março de 2006
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