"Cada dia que passa, cada vez com mais intensidade, os trabalhadores necessitam de assumir a mesma postura, de utilizar as mesmas palavras de ordem, que os guiaram no combate pelo derrube do fascismo.
Antes que qualquer outra o PÃO. No seu afã de se tornar de novo “o bom aluno”, agora do BCE, da OCDE e do FMI, todos os dias o governo toma medidas. Todas elas com um mesmo objectivo: aumentar a taxa do lucro e diminuir a proporção dos salários na riqueza produzida. A reacção impõe-se. E é preciso relançar o ataque: aumento geral de salários; salário mínimo europeu; subsídio de desemprego igual ao salário para os desempregados involuntários e por todo o tempo em que se encontrem nessa situação; redução do horário de trabalho para 35 horas semanais. E não é só nas cidades, também nos campos, os camponeses têm razões de queixa e para lutar. Posições contemporizadoras, para cair nas boas graças, na esperança de apanhar as migalhas que caiam do banquete dos banqueiros e dos outros capitalistas, só levam a cada vez mais miséria. Por isso não nos ficamos, por isso gritamos PÃO!
Depois a LIBERDADE e a DEMOCRACIA. A “democracia” que temos, cada dia que passa, mostra, cada vez com mais evidência, o seu carácter de ditadura burguesa. Como entender as apreensões de computadores a jornalistas, o silenciamento de candidatos, o assassinato político de dirigentes partidários, a prática oposta às promessas dos sucessivos governos? O aparelho de estado, à pala de uma “racionalização” apregoada, em vez de se racionalizar, prepara-se para o exercício da repressão dos direitos do povo. Não é “para custar menos ao contribuinte” e “facilitar a vida aos cidadãos” que o governo toma medidas nesta área, é para custar menos aos capitalistas, facilitar a vida banqueiros e continuar a fazer o seu jogo sujo. Por isso não nos ficamos, por isso gritamos LIBERDADE! Por isso gritamos DEMOCRACIA!
Também é preciso gritar PAZ! Não é segredo para ninguém o que se prepara para o Irão. O “nosso” presidente alardeia que a sua política externa é o reforço do eixo atlântico e que os gastos com tropas expedicionárias, não são gastos, mas sim investimentos. Isto significa que o presidente e o governo estão de braço dado no apoio activo à política de agressão e provocação aos povos do imperialismo americano. Dizem ser favoráveis ao diálogo, mas, como sempre no passado, também agora isso significa que preparam afanosamente a guerra. A NATO tem de ser desmantelada. As tropas portuguesas que participam da ocupação de partes da Jugoslávia e do Afeganistão ao lado dos agressores têm de regressar. O Iraque tem de ser desocupado. Por isso não nos ficamos, por isso gritamos PAZ!
As multinacionais (e também as nacionais) que cá fabricam, sobrefacturam as importações de peças e matérias e subfacturam as exportações de produtos intermédios e finais. Desta forma “exportam”, limpos de quaisquer encargos, não só os lucros como também os “incentivos” que o governo lhes oferece e espoliam a riqueza aqui criada. A dependência alimentar cresce todos os dias. As tropas obedecem a comandos estrangeiros. O Banco de Portugal é empregado do BCE. O governo é fantoche nas mãos de Bruxelas. Por isso não nos ficamos, por isso gritamos INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
Se ousarmos lutar, ousaremos vencer!
Org. Regional do Norte do PCTP/MRPP
25 de Abril de 2006"
. Preparemos Novas Greves G...
. Não à fusão! - sobre os m...
. Calamidade no Rio Tâmega....
. . A democracia burguesa em ... . . APELO À PARTICIPAÇÃO REVO... . As nossas ligações . Luta Popular na região especial do Porto . Associações . CDLT . MCDT . Petição.arquivos
.links
.as minhas fotos
.Visitas a partir de 4 de Maio de 2006
.subscrever feeds