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Terça-feira, 27 de Março de 2007

VALE DO TÂMEGA EM PROTESTO

Da Comissão de defesa da linha do Tâmega (CDLT) recebemos a convocatória que abaixo transcrevemos e que apoiamos e subscrevemos inteiramente

 SÁBADO 7 DE ABRIL 2007

Marcha Buzinão de Arco de Baúlhe a Amarante

com passagem pelo centro de Mondim e Celorico.

Termina em frente ao hospital de Amarante.

 

Partida 14h30 da estação de Arco de Baúlhe.

 

Contra o encerramento dos serviços públicos de saúde, ensino, correios e pela defesa de medidas que desenvolvam a região.

Exigimos:

  1. Urgências 24 horas;
  2. Serviço médico e farmácia ambulante para deslocação diária às freguesias para consultar e administrar a medicação no local;
  3. Reabertura da linha do Tâmega para relançar o futuro e o desenvolvimento da REGIÃO de BASTO;
  4. Modernização da linha do Douro;
  5. Construção da A4 Amarante - Bragança;
  6. Construção da variante do Tâmega com ligação à A7 e acessos a Mondim de Basto;
  7. Suspensão das portagens na A7 e construção de acessos na Vila de Gandarela;
  8. Encerramento e selagem do aterro de Codeçoso e protecção da saúde pública das populações vizinhas;
  9. Emprego e futuro para os jovens da região;
  10. Formação profissional durante o ensino secundário.

Estamos fartos de injustiças contra o povo e contra a região.

Defenda o futuro da Região. Participe, divulgue.

Organização: Comissão de defesa da linha do Tâmega (CDLT)

publicado por lutanotamega às 20:44

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NÃO ÀS GUERRAS DE AGRESSÃO

Foi notícia, há dias, o fecho da embaixada portuguesa em Bagdade. Depois do desastre, para o povo iraquiano, resultante da infame invasão pelas tropas da "coligação anglo-americana", inicia-se a debandada. Desta feita o argumento apresentado pelo governo foi a "falta de segurança". Irónico, porque se passa no momento em que decorre em Bagdade mais uma das muitas operações de "pacificação" levadas a cabo pelas forças de ocupação do Iraque, desta vez enquadrada num vasto plano militar de "segurança", agora que passam, no próximo dia 20 de Março, quatro anos sobre o início da invasão do Iraque.

Trata-se de um sinal, embora que turtuoso, de que esse plano não terá êxito nos objectivos anunciados. Nem foi concebido para ter: os objectivos da operação não são a segurança dos iraquianos, nem sequer a aplicação da lei mas antes e simplesmente a preservação do Estado fantoche e a cobertura para inúmeras acções de guerra suja. Os números demonstram-no: durante os quatro anos de ocupação o número de vítimas civis iraquianas já ultrapassa as 650 000. Sair não saindo é a palavra de ordem escondida dos americanos desde que os democratas ganharam as eleições: a embaixada portuguesa cumpriu, a contento dos amos o seu papel, por isso fecha; os militares que cumpram o seu papel e regressarão.    

O assassinato e a execução diários de dezenas e dezenas de iraquianos das diferentes facções alimentam ódios, fomentam a guerra civil e são o alvo preferido das manobras de contra-informação militar da coligação que acusam, consoante os casos, uma ou outra facção de atentado. O objectivo é claro, deslocar as forças da resistência da luta contra a ocupação para combates fratricidas entre crentes dos diferentes credos religiosos. A "preocupação" das forças ocupantes com a possibilidade da eclosão de uma guerra civil no Iraque não passa de propaganda a favor do início dessa mesma guerra: o seu interesse é dividir para reinar.

A transparência, tão propalada de início, passou a absoluta obscuridade sobre o que se passa. O que é noticiado esconde, por um lado, as manobras de espoliação e, por outro, as manobras de tomada de posição tendo em vista futuras guerras de rapina. Para esta finalidade os EUA contam com a complacência e a conivência da UE. Do governo português, servil como sempre é, só há a esperar, caso não haja uma forte oposição popular, o apoio a essa política. Foi assim na Jugoslávia, onde se mantêm ainda tropas portuguesas de ocupação, foi assim no Afeganistão, onde foi reforçada há pouco a presença militar portuguesa. Para o presidente, no que diz respeito à política externa, o que há a reforçar é o "eixo-atlântico". Todos sabemos o que isso significa em termos de submissão e alinhamento activo com os interesses do imperialismo americano.


Resta-nos, pois, lutar.


GUERRA DO POVO À GUERRA IMPERIALISTA!


OS POVOS VENCERÃO!


NÃO À GUERRA DE AGRESSÃO!

Org. Regional do Norte do PCTP/MRPP
17 de Março de 2007

publicado por lutanotamega às 20:42

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Segunda-feira, 5 de Março de 2007

Ao povo do vale do Tâmega

O encerramento de urgências, maternidades e outros serviços públicos são medidas discriminatórias e de desprezo pelas populações da região.
 
O PCTP/MRPP considera que o governo Sócrates/PS perdeu de vez a vergonha e a compostura: dizerem-se socialistas e de esquerda e, ao chegar ao governo, impõem ao povo tudo o que PSD e o CDS juntos não conseguem. Parecem uma equipa de cobradores de impostos, dispostos a ajustar contas com todos os sectores da sociedade, excluindo os seus amigos capitalistas, e depois vêm com a demagogia da qualidade dos serviços de pretexto para encerrar todos os serviços públicos prestados pelo estado às populações. Primeiro encerrou a maternidade de Amarante e diz, sem qualquer disfarce ou despudor, que vai encerrar os serviços de atendimento permanente da região de Basto e do concelho de Fafe, garante que todos terão atendimento no hospital de Guimarães, esquecendo, o senhor Sócrates que o director do hospital de Guimarães e 7 chefes de equipa pediram demissão alegando falta de condições.
O PCTP/MRPP considera a atitude do governo de total desconsideração pelas populações da região e de desprezo total pela saúde do povo. Já não bastavam as dificuldades existentes nos centros de saúde, quer agora ver o povo desesperar durante horas até chegar a Guimarães, não lhe importando que se morra no caminho.
O PCTP/MRPP apela ao povo para lutar contra estas medidas e lembramos ao governo que a região está classificada como região deprimida e que é uma das 7 regiões mais pobres graças ao apoio disfarçado que o partido socialista deu aos governos do cavaquismo e ao colaboracionismo prestado pelos seus dirigentes locais que até proibiram os seus militantes de apoiarem a luta em defesa da linha do Tâmega. Temos hoje a região bloqueada, sem qualquer perspectiva para o futuro caminhando para a desertificação e o despovoamento.
O PCTP/MRPP também não aceita os argumentos de que o país tem dificuldades pela razão que não foi o povoo mas sim os governos que mergulharam o país na crise e porque é que há-de ser o povo a pagar a crise quando os governos só desgovernam? Acaso perguntaram ao povo se concordava com a construção de 10 estádios de futebol para o Europeu, quando só precisavam de 5 estádios? Também não querem saber o que pensa o povo da Ota e do TGV. O caso da Ota é um capricho do governo para encher os bolsos aos “lobbies”da construção e, em contrapartida, sacrifica o interior do país: quer encerrar o que resta da linha do Tâmega, já não vai modernizar a linha do Douro até ao Pocinho e, tão cedo, não vamos ter a auto-estrada a ligar Amarante a Bragança nem a conclusão da variante do Tâmega para o Arco de Baúlhe.
O PCTP/MRPP exige atitudes responsáveis que ajudem ao progresso e desenvolvimento da região. Estamos fartos de injustiças. Exigimos a reabertura da linha do Tâmega, exigimos que se suspenda o pagamento de portagens na A24 e se construam acessos à mesma na vila de Gandarela. Lembramos que, por exemplo, a via do Infante não tem portagens para não prejudicar o turismo. E há outras realidades da região que merecem ser lembradas: não há empregos nem futuro para os jovens: em Maio de 2006 o centro de emprego da região de Basto não tinha uma única oferta para a região, somos uma região de emigrantes e de trabalhadores deslocados a trabalhar na construção civil pelo país e também em Espanha, onde trabalham mais de 8 mil só do concelho de Marco de Canaveses que, para terem um salário e sustentarem os filhos, enfrentam todos os dias a morte em acidentes de trabalho e nas estradas, pois nem tempo têm para dormir, saem de casa à noite e entram à noite. Outra realidade da região é a ditadura do poder autárquico que humilha o povo e presta vassalagem a todas as medidas do governo.
 O PCTP/MRPP manifesta de novo solidariedade ao povo de Passos, em Cabeceiras de Basto, que sofre na pele a prepotência e o autoritarismo de Joaquim Barreto que já perdeu 2 recursos em tribunal mas prefere desobedecer á ordem do tribunal não entregando as chaves da Junta e pagando multa diária para continuar a humilhar o povo de Passos. E temos o Monstro Poluidor que é o aterro sanitário de Codeçoso. Alertámos, no último comunicado, que as águas que escorrem do aterro constituem um perigo para as populações vizinhas que não sabem sequer o grau de contaminação das águas subterrâneas e das nascentes, e se a podem consumir ou não. O nosso partido exigiu dos delegados de saúde de Amarante e Celorico de Basto a apresentação de relatórios e até hoje não o fizeram, como também a imprensa local, e entendem que não é assunto para eles. O PCTP/MRPP denuncia este silêncio como pura cumplicidade com as aberrações do poder autárquico. O nosso partido lembra que defenderá o povo em quaisquer circunstâncias e não temos medo de manobras intimidatórias como as perseguições feitas ao carro do dirigente Alfredo Gonçalves que ocorreram junto ao aterro e noutros locais do concelho de Celorico de Basto.
O PCTP/MRPP denuncia também o golpe que o partido revisionista PCP e o seu parceiro de bancada “os verdes” pretendem dar na luta da linha do Tâmega. A passeata dos verdes pela região no Verão passado, ignorando a CDLT que não foi informada nem convidada, visa desviar o povo da luta e da CDLT. Dizem que tratam de tudo no parlamento, da mesma forma que fizeram em 1990, quando acabaram com as lutas nas linhas que encerraram e só não acabaram com a luta no Tâmega porque nunca conseguiram controlar a CDLT. O PCTPMRPP aviva-lhes a memória, que a luta é pela reabertura da linha até Arco de Baúlhe e não há duas lutas separadas. Há toda uma região em defesa da linha e até hoje não vergou.
O GOVERNO SÓCRATES/PS MENTIU AO POVO E DEVE IR PARA A RUA!
CONTRA O ENCERRAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS!
OUSEMOS LUTAR, OUSEMOS VENCER!
O POVO VENCERÁ!
 
O núcleo de militantes e simpatizantes do
PCTP/MRPP do Vale do Tâmega
MARÇO 2007
publicado por lutanotamega às 08:00

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