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Segunda-feira, 17 de Setembro de 2007

Por uma outra política agrícola!

Manifestam-se hoje no Porto agricultores portugueses, galegos e europeus na exigência de uma outra política agrícola comum e na afirmação da vontade de produzir para o desenvolvimento do mundo rural.

A oportunidade é a reunião informal dos ministros da agricultura da UE a decorrer no âmbito da presidência portuguesa dessa união e onde os mesmos acertam agulhas no prosseguimento da “modernização” do mercado dos produtos agrícolas, de costas voltadas para o povo dos campos, mas de frente para os interesses das grandes companhias e dos grandes distribuidores.

Os pequenos agricultores revoltam-se porque hoje estão pior que ontem e amanhã ainda estarão pior que hoje. Estão a ver-se obrigados a abandonar as suas terras, de facto, a ver-se espoliados. Para ajudar, os serviços de saúde, as escolas, os serviços públicos, em geral, encerram nos meios rurais em consequência das políticas governamentais, tornando ainda mais difícil a vida nos campos e o seu despovoamento uma certeza.

Dizem-nos os ministros que apesar da população a trabalhar na agricultura em Portugal ter diminuído fortemente nos últimos anos, ainda assim e consequência das diversas PAC’s, o produto agrícola aumentou, mas esquecem-se de dizer que nada se caminhou, pelo contrário recuou-se, na soberania e segurança alimentares do povo português.

Entretanto prevê-se, desde já, e é até objecto da hipócrita “preocupação” dos ministros, um aumento incontrolável dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade função das novas políticas energéticas que incluem objectivos de produção de bio-combustíveis. Neste capítulo, a diminuição do número de anos de pousio obrigatório proposta, não chega a ser uma aspirina para ocorrer ao cancro do doente, e poderá ser até um veneno, pois terá consequências na degradação dos solos. Mas sim, a posição política dos agricultores de priorizar a produção de alimentos em detrimento de qualquer outra produção, essa sim, poderá minimizar o problema.

Outras reivindicações dos agricultores, para além das já descritas, são colocadas e o PCTP/MRPP igualmente as apoia. E apoia principalmente a vontade de organização dos agricultores no sentido de assegurarem a produção eficiente de alimentos e o controlo dos circuitos de distribuição, diminuindo os transportes e, tanto quanto possível, a refrigeração.

Por todas estas razões o PCTP/MRPP concita os operários e restantes trabalhadores portugueses a apoiarem as reivindicações dos agricultores.

 

TODO O APOIO AOS AGRICULTORES!

POR UMA OUTRA POLÍTICA AGRÍCOLA!

ABAIXO O GOVERNO SÓCRATES/CAVACO!

 

Org. Reg. do Norte do PCTP/MRPP

17 de Setembro de 2007

publicado por lutanotamega às 17:15

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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007

Ao povo do vale do Tâmega

As acções judiciais que o autarca Albertino Mota tem em curso contra a CDLT e o jornal do nosso partido não vão calar a luta na região

O PCTP/MRPP vem denunciar as acções  judiciais que o presidente da Câmara de Celorico de Basto, Albertino Mota, colocou em tribunal contra a Comissão de Defesa da Linha do Tâmega (CDLT) e o Luta Popular (o jornal do nosso Partido).

Em causa estão as patifarias e atitudes fascistas de 2005, quando os camiões da autarquia aterraram a linha na estação de Codeçoso e em 24 horas foram retiradas do site da autarquia todas as mensagens de repúdio e protesto, colocando-o sob censura, informando que o conteúdo das mensagens passava a estar sujeito a análise. Estas patifarias foram pronta e publicamente denunciadas pela CDLT e pelo nosso partido como sendo actos de vandalismo autárquico em resposta à luta e às iniciativas da CDLT; aliás, nos vinte anos de luta em defesa da linha do Tâmega, a cada iniciativa da CDLT e a cada tentativa do cidadão Grham Gharnell para reabrir a linha, os autarcas responderam sempre com provocações e todo o tipo de chantagens em oposição: veja-se o comportamento que tiveram no último protesto da CDLT no passado dia 7 de Abril, que apesar de se tratar de uma iniciativa da máxima importância para a região  contra o encerramento dos serviços de saúde (SAP) e outros serviços públicos e ainda a exigência de medidas responsáveis para desenvolverem a região, como também exigir emprego e formação profissional para os nossos jovens nas escolas secundárias e na frequência do ensino secundário.

Ao contrário de autarcas de outras zonas do país, que apoiaram os protestos, os autarcas da região puseram-se ao lado do governo, colocando a região sob controlo e vigilância total: havia aparato policial e controlo estratégico desde Arco de Baúlhe a Amarante, e para que o povo não participasse, os caciques e caceteiros do regime também montaram guarda logo em Arco de Baúlhe, onde estava o cacique local do PS, Armando Duro, a controlar e vigiar os participantes — já não basta o controlo e a coacção que exercem sobre o povo os 365 dias do ano, e mais uma vez responderam em apenas 8 dias e em estilo provocatório ao protesto da CDLT e à entrevista que o Jornal de Notícias publicou com o Sr. Grham Ghardell, onde este reafirmava que continua empenhado na reabertura da linha. No dia 15 de Abril, o cacique Joaquim Barreto trouxe à região a Secretária de Estado dos Transportes e juntos assinaram o protocolo para a construção da ciclovia.

O PCTP/MRPP repudia estas acções mesquinhas de resposta e provocação às lutas do povo, que em qualquer país civilizado levaria à demissão dos governantes em causa. O nosso partido denuncia também a perigosa política divisionista que o Governo está a praticar na região, na medida em que traz ao colo o seu cacique e presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, enquanto marginaliza e despreza os concelhos vizinhos que não são da cor do Governo. Também repudiamos as situações patéticas e ultramontanas dignas do antigo regime, de levarem idosos de Cabeceiras de Basto para Lisboa, em missão de apoio ao candidato do Governo, António Costa.

O PCTP/MRPP denuncia também o comportamento insultuoso do cacique de Amarante, Armindo Abreu, pelo facto de este ter insultado a CDLT e o deputado municipal Dr. José Queirós na reunião da Assembleia Municipal de 28 de Abril, insultando-os de nostálgicos. O motivo foi o documento que o Dr. José Queirós apresentou na Assembleia, que pedia a reabertura da linha do Tâmega e a solidariedade com as populações da região de Basto. Esta atitude de Armindo Abreu não surpreende, pois junto com os caciques Albertino Mota e Joaquim Barreto, são os responsáveis por terem sabotado todas as hipóteses de reabetura da linha. Foi também o Sr. Armindo Abreu que iniciou a destruição da linha, e não há a mínima dúvida que fará de tudo para acabar com a luta e dar o golpe no que resta da linha da Livração a Amarante. Foi a luta da CDLT que desmascarou o envolvimento das autarquias no encerramento das linhas, que travou o plano do Governo, que tinha planeado encerrar a linha do Tâmega e as restantes em Janeiro.

Aquilo que o Sr. Armindo Abreu tem feito além do caciquismo e do clima de medo, foi aumentar os problemas e as dificuldades do povo do concelho: não fez nada para impedir o encerramento da maternidade nem a perda das valências do hospital, e faz de conta que não é o responsável pelo desespero do povo à porta das urgências, que para quase tudo, necessita deslocar-se ao Hospital do Vale do Sousa. E porque o concelho de Amarante vive o drama do desemprego, o PCTP/MRPP pergunta onde estão os empregos do projecto de recuperação da Tabopan? Projecto que envolveu a Câmara e empresas privadas e que o Governo de António Guterres financiou, perdoando oa créditos de mais de sete milhões e meio de contos que o Estado tinha na empresa Abreu & Comp. Lda. (ex-Tabopan).

 

O PCTP/MRPP não dará tréguas ao autoritarismo autárquico. Não vão ser as acções judiciais que vão acabar com a luta, sendo as acções intimidatórias de Albertino Mota de autêntico desespero porque o nosso partido e a CDLT lhe têm estragado os planos de silenciar o povo e acabar com a luta na região. De nada lhe valeu o apoio do Professor Marcelo nem a unanimidade da Assembleia Municipal, nem mesmo a cumplicidade e conluio de todas as forças políticas do regime, a começar no PS que é o mais interessado em enterrar a questão da linha, até aos revisionistas do PCP, cujo chefe Jerónimo de Sousa esteve em Celorico o ano passado tendo descoberto apenas um único problema ao nível do ensino. Todos juntos são responsáveis pelo clima de medo e desconfiança que existe no concelho. Veja-se o caso da Junta de Codeçoso em que o povo confiou o voto porque defendiam a linha, eram contra o aterro e contra os eucaliptos: hoje colaboram com o Sr. Albertino Mota a troco das migalhas e tachos do aterro. Temos o branqueamento da ilegalidades e irregularidades que passaram a ser prática normal e corrente, como demonstram os vários processos: Linha do Tâmega, Tinturaria do Rego e o Aterro (a última obra prima de Albertino Mota, que é um atentado ambiental que arrasou com a saúde pública das populações vizinhas).

 

Mencionamos também o golpe palaciano para branquear e encobrir as ilegalidades praticadas pelo ex-presidente da Junta de Freguesia de Veade: como estava impedido de concorrer às eleições pelos processos pendentes em tribunal, candidataram e elegeram a esposa para que tudo ficasse camuflado; e a freguesia que tem carências primárias e não sabe ainda o que é o saneamento público, vai continuar a ver o futuro por um canudo!

 

VIVA A LUTA E RESISTÊNCIA PELA LIBERDADE, PELO BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES, PELO PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO!

O POVO VENCERÁ!

 

O núcleo de militantes e simpatizantes do PCTP/MRPP do Vale do Tâmega

Setembro de 2007

publicado por lutanotamega às 18:33

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