AO POVO DO VALE DO TÂMEGA:
O PCTP/MRPP exige que a discussão para a construção da barragem do Fridão se faça com as populações e que seja fornecida toda a informação sobre os riscos de acidente e sobre as consequências aos níveis micro-climático (clima local), ambiental e da saúde pública.
O governo de bloco central, no caso dirigido por José Sócrates do PS mas que poderia ser dirigido por Marques Mendes ou Menezes que teria a mesma atitude, tem um plano que quer levar a cabo por mão das empresas EDP e REN (Rede Eléctrica Nacional) para a exploração hidroeléctrica do rio Tâmega. Desse plano consta a construção de três grandes barragens (Fridão, Daivões e Vidago) e não tem em conta a qualidade de vida das populações do vale do Tâmega - baixo Tâmega e região de Basto nem a estabilidade dos equilíbrios sustentáveis da região, nomeadamente os factores naturais positivos para as actividades ligadas ao campo e ao turismo.
O PCTP/MRPP vem exigir às câmaras municipais de Basto e Amarante que a discussão e o debate sobre a construção da barragem de Fridão mobilize as populações, o poder autárquico, as forças políticas e todas as forças vivas da região e que esse debate não se limite no tempo a apenas um mês que o governo quer impor. Esta imposição não passa de uma artimanha para impedir que as populações se envolvam na discussão e da mesma forma impedir que sejam públicas todas as informações sobre as consequências e os riscos para as populações da região.
Em primeiro lugar o governo e os lobbies da energia devem responder qual o porquê de uma barragem destas dimensões, com cerca de 100 metros de altura e capacidade de 210hm3, quando deveriam pensar nas populações e, em vez de uma monstruosidade destas, fazer duas ou três de menores dimensões e menores impactos negativos. Esta barragem vai deixar submersa a ponte sobre o Tâmega de Mondim de Basto, o lençol de água vai estender-se até Fermil e toda a veiga da Igreja de Veade e a própria igreja vão ficar debaixo de água.
Quanto à segurança o PCTP/MRPP denuncia que a construção do lado de Fridão vai apoiar-se sobre uma fractura tectónica e que, em caso de movimentos sísmicos, poderá haver a consequente ruptura da estrutura da barragem e, nesse caso, a cidade de Amarante e as suas populações sofrerão uma catástrofe com consequências imprevisíveis pois não haverá tempo para activar qualquer plano de evacuação.
Quanto à região de Basto é bom que se informe a população que reside no vale, no caso Mondim de Basto, de que vai passar a viver mais dias por ano com bancos de nevoeiro, o que prejudicará a produção vitivinícola; a qualidade de vida também diminuirá pois vão aumentar em grande escala doenças como a asma, a bronquite e reumáticas e, inerente à deterioração da água da barragem com cianobactérias, teremos invasão de parasitas, melgas, moscas, mosquitos, etc..
Quanto aos benefícios que alguns senhores do poder autárquico e político falam, lembramos que os empregos só existirão durante a fase de construção e já sabemos que vão fazer escrava a mão-de-obra do costume, em grande parte de trabalhadores imigrantes. E quanto aos proveitos do turismo perguntamos quem é que nessas condições vem fazer turismo náutico ou outro como se pode ver pelo grande exemplo da barragem do Torrão que, também diziam, trazia o turismo para Amarante. Hoje essa barragem é um pesadelo porque a cor da água e o seu cheiro pestilento, por serem águas paradas e criarem cianobactérias, correm com o turismo. Quando antes o rio tinha qualidade para o lazer, hoje as águas da albufeira estão interditas para banhos.
O PCTP/MRPP quer todos os cidadãos envolvidos no debate e lembramos as responsabilidades que têm os autarcas e deputados da região na promoção de debates e na cedência de espaços assim como lhes cabe por inteiro assumir posição firme e intransigente na defesa das populações.
Para que amanhã não seja tarde de mais, ousemos impor o debate livre onde todos contribuam com a sua opinião para a defesa do bem-estar das populações, do progresso e do desenvolvimento da região.
O POVO VENCERÁ!
O núcleo de simpatizantes e militantes
do PCTP/MRPP do Vale do Tâmega
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